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O departamento de finanças do futuro

Você imagina como será um departamento de finanças no futuro? O tema, que tem sido debatido com frequência, e vários profissionais da área se posicionando sobre este futuro, e a conclusão da maioria é que ele precisa chegar logo.

Hoje em dia, o departamento de finanças vem sofrendo grandes mudanças e a operação vem cobrando os CFOs (Chief Executive Officer) e seus subordinados a colocar em ação o que tanto pedem para as outras áreas da empresa, como pensar de forma diferente, inovar, aumentar a produtividade, eliminar atividades que não agregam valor, entre outros. Falava-se muito na geração de relatórios para os acionistas, riqueza para os acionistas e todo retorno possível a eles. Porém, agora estamos falando em geração de valor para os clientes internos e externos antes de tudo, e desta forma, os resultados para os acionistas é meramente consequência. O que finanças precisa fazer é literalmente colocar em prática tudo que anseiam dos outros departamentos. Sabemos que uma organização é composta por pessoas, cada um com objetivos e prioridades diferentes, mas no final, as operações estão conectadas, e se isso não acontece, temos então um grande problema.

É preciso pensar e agir de forma diferente. Sim, estamos falando em atitude, em eficiência, em parar de fazer “Business as usual”. Acredite, não será uma tarefa fácil, mas vai valer a pena. O departamento de finanças sempre apresentou como ponto forte, as habilidades de ensinar o que os outros têm de fazer. O departamento do futuro será composto por um número reduzido de pessoas e que trabalharão com mais produtividade, sem a mente atolada nos demonstrativos e nas partidas dobradas, e trabalhando com parceiros que geram valor, que são estratégicos, trabalhando com todos os outros departamentos, auxiliando para que todos entendam a mesma linguagem, e como a operação reflete nos resultados da empresa, trabalhando juntos em direção da melhora contínua e excelência. Os departamentos não precisam ser compostos por grandes estrelas, mas precisam fazer das disponibilidades um trabalho de parceria.

E quais habilidades serão esperadas dos CFOs e seus subordinados? Conhecimentos técnicos aliados ao gerenciamento de projetos, e principalmente, gerenciamento de riscos e de desempenho. Além disso, a maneira de se comunicar com os envolvidos e interessados na empresa precisará acontecer de forma linear e objetiva, para que todos entendam a direção e juntos, alcancem os objetivos.  Na parte comportamental, e acredite a mais desafiadora, o dinâmico, o flexível, o facilitador irá orquestrar estrategicamente a organização prestando suporte, antecipando os riscos e oportunidades, envolvidos nas rotinas e no mercado, além de gerar informações confiáveis para que decisões sejam tomadas. O desafio está lançado, principalmente para os cargos de gestão, que terão que administrar esse pessoal “ligado no 220W”, prestando  todo o suporte necessário, além de ser inspiração, já que os gestores enciumados em dividir conhecimentos não conseguirão reter suas equipes, e tudo ficará na vida velha de sempre. Estamos falando em inovação, em fazer diferente para que a demanda por estes serviços faça sentido.

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